quinta-feira, 14 de julho de 2011

OS 10 MANDAMENTOS DO CASAL

1. Nunca irritar-se ao mesmo tempo

A todo custo evitar a explosão.
Quanto mais a situação é complicada, mais a calma é necessária. Então, será preciso que um dos dois acione o mecanismo que assegure a calma de ambos diante da situação conflitante.


2. Nunca gritar um com o outro

A não ser que a casa esteja pegando fogo, quem tem bons argumentos não precisa gritar.
Quanto mais alguém grita, menos é ouvido. Gritar é próprio daquele que é fraco moralmente, e precisa impor pelos gritos aquilo que não consegue pelos argumentos e pela razão.


3. Se alguém deve ganhar na discussão, deixe que seja o outro

Perder uma discussão pode ser um ato de inteligência e de amor.
Dialogar jamais será discutir, pela simples razão de que a discussão pressupõe um vencedor e um derrotado, e no diálogo não.
Discussão no casamento é sinônimo de "guerra", de luta inglória. Às vezes uma pequena discussão esconde por muitos dias o sol da alegria no lar.


4. Critique com amor

A outra parte tem que entender que a crítica tem o objetivo de somar e não de dividir.
Só tem sentido a crítica que for construtiva, e essa é amorosa, sem acusações e condenações. Antes de apontarmos um defeito, é sempre aconselhável apresentar duas qualidades do outro. Isso funciona como um anestésico para que se possa fazer o curativo sem dor.


5. Nunca jogar na cara do outro os erros do passado

A pessoa é sempre maior que seus erros, e ninguém gosta de ser caracterizado por seus defeitos.
Toda vez que acusamos a pessoa por seus erros passados, estamos trazendo-os de volta e dificultando que ela se livre deles. É preciso todo o cuidado para que isto não ocorra nos momentos de discussão. Aquele que estiver mais calmo, que for mais controlado, deve ficar quieto e deixar o outro falar até que se acalme.
Portanto, para haver vida no casamento, é preciso haver a paz e ela tem um preço: a nossa maturidade.


6. A displicência com qualquer pessoa é tolerável, menos com o cônjuge

Na vida a dois, tudo pode e deve ser importante, pois a felicidade nasce das pequenas coisas.
A falta de atenção para com o cônjuge é triste na vida do casal e demonstra desprezo para com o outro. Seja atento ao que ele diz, aos seus problemas e aspirações.


7. Nunca ir dormir sem fazer as pazes

Se isso não acontecer, no dia seguinte o problema poderá ser bem maior.
Não se pode deixar acumular problema sobre problema, sem solução. Os problemas da vida conjugal são normais e exigem de nós atenção e coragem para enfrentá-los, até que sejam solucionados, com o nosso trabalho.
A atitude da avestruz, da fuga, é a pior que existe!


8. Pelo menos uma vez ao dia, dizer ao outro uma palavra carinhosa

Muitos têm reservas enormes de ternura, mas esquecem de expressá-las em voz alta.
Não basta amar o outro, é preciso dizer isto com palavras. Especialmente para as mulheres, isto tem um efeito quase mágico. Muitos homens têm dificuldade neste ponto, alguns por problemas de educação, mas a maioria porque ainda não se deu conta da sua importância.
Como são importantes essas expressões de carinho que fazem o outro crescer: "eu te amo", "você é muito importante para mim", "sem você eu não teria conseguido vencer este problema", "a tua presença é importante para mim"; "tuas palavras me ajudam a viver"... Diga isto ao outro com sinceridade toda vez que experimentar o auxílio edificante dele.


9. Cometendo um erro, saber admiti-lo e pedir desculpas

Admitir um erro não é humilhação.
A pessoa que admite o seu erro demonstra ser honesta consigo mesma e com o outro. Quando erramos não temos duas alternativas honestas, apenas uma: reconhecer o erro, pedir perdão e procurar remediar o que fizemos de errado, com o propósito de não repeti-lo. Isto é ser humilde!
Quando temos a coragem de pedir perdão, vencendo o nosso orgulho, eliminamos quase de vez o motivo do conflito no relacionamento, e a paz retorna aos corações.
É nobre pedir perdão!


10. Quando um não quer, dois não brigam

É a sabedoria popular que ensina isto.
Será preciso então que alguém tome a iniciativa de quebrar o ciclo pernicioso que leva à briga. Tomar esta iniciativa será sempre um gesto de grandeza, maturidade e amor. Muitas vezes é pelo silêncio de um que a calma retorna ao coração do outro. Outras vezes será por um abraço carinhoso, ou por uma palavra amiga.
Pessoas “espirituais” tendem a ser mais saudáveis que pessoas “não-espirituais”. A prece e a meditação são ferramentas úteis para aliviar o estresse, e nos dão uma consciência mais serena sobre quem somos, quais são os nossos limites e o que realmente tem importância nessa vida.


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